17 de out. de 2008

Vida e Morte Severina

Que coisa essa vida...

Uma frase que mais me cabe nesse momento.. Essa ânsia, angustia, desespero,vergonha que toma conta de mim neste exato momento, parecem não desaparecer assim do nada, como surgiram..

Cá estou eu, remoendo meu passado, reavaliando, repensando e resolvendo meu futuro. Não vejo nada além de uma emorme decepção comigo mesma. Esperando ligações que nunca chegam, mensagens que nunca chegam, cartas que se perderam, momentos que se foram como pedras jogadas da janela, pessoas que vem e não saem, que vão e não voltam, que chegam e não esperam...

As reações diante destes casos são das mais variadas possíveis. Parece clichê, quando alguém fala que sofre por gostar de alguém sem ser correspondido, por esperar quem não te quer, por guardar lugar pra quem não quer esquentar banco...
Mas e a minha reação quanto a isso..? Onde está?
Onde eu encontro as verdades escondidas a milênios sobre o ser-humano, sobre um ser normal, que sente necessidades tanto ou mais que os outros mais que não consegue se apegar a absolutamente nada, que mais parece um ser mutável, que só o que consegue é agarrar-se no vago, no insolúvel...
...
Enquanto isso, a vida vai passando no teu lado... como um rio que leva tudo por diante, mesmo os imóveis a mudanças, mesmo os apáticos e sem perspectiva. Te apontando vários caminhos. é assim que a vida segue. Cabe então só a ti mesmo traça-lo.
Mas o resultado não vem. Somente a prévia certeza de que tudo continua como antes, e que as decisões te passam despercebidas, correm como cavalos sem rédias. Teus sentimentos não te obedeçem e teu coração é quem paga o pato.

A cabeça e a razão andam juntas, numa busca desenfreada por atitudes corretas e bem pensadas. Então, escuto qual das vozes? O demodê, o utópico e o surreal? Ou o presente, o verdadeiro e palpável?

Sem fugir dos princípios e valores, fazemos coisas que ás vezes nos custam a noite de sono leve e tranquilo... Fazemos coisas que dilaceram os sentimentos já frageis de tantos murros que levaram da vida... Fazemos coisas pensando serem corretas para com o outro e claro, sem fugir do nosso eu interior, que brada em alto e bom som : -"Se dê mal, mas não faça o próximo pagar por um erro que não foi dele."

Então o que nos resta. Dar um tapa e esconder a mão, ou se sincera o bastante para revelar o que lhe afige?

Sinto muito à quem não concorda, mais eu prefiro ser real, ser humana e demonstrar minhas fraquezas, meu sofrimento e meu pesar.

Assim me sinto mais justa, comigo, que sou a pessoa mais lesada dessa história toda...

Desculpas? Já pedi e muito.. e ainda acho que são poucas...

Aos que ficaram sem entender o post, serve como mais um desabafo de alguém ligeiramente abatido com uma situação nem um pouco agradável...

Aos que entenderam, não preciso dizer mais nada..

(post meio confuso como eu estou, novamente)

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  2. aiai, Priscilittle...
    a vida se mostra confusa, e quando isso acontece é super bom reorganizarmos nossas idéias. Questionarmos nossa fé, não em Deus, mas naquilo que a gente acredita, nas nossas ideologias, nas nossas crênças sobre o mundo e sobre as pessoas.

    E eu vou te dizer, Pri, que não há nada mais concreto, quando materializamos os nossos sonhos, quando fazemos deles, realidade.
    E a paixão é apenas um estado substancial momentâneo, que não se compara quando conhecemos alguem realmente importante. E isso virá, na sua hora.

    EU TE ADORO MUITÃO!

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  3. Meus comentários já foram feitos...

    "Mas e a minha reação quanto a isso..? Onde está?"

    Lembre disso.. e da resposta..

    BJoo

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  4. Bahh...no inicio jah me vejoo tbm =/

    eh bem isso :s

    beijaooo Prii

    te adorooo!

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Escreva mesmo sem saber o porque...