14 de dez. de 2008

Felicidade é tudo, e não é nada




Inspiração, pra quê te quero?
Depois de alguns bons dois meses sem descarregar meus mundanos pensamentos, volto então para tentar redigir algo de certa importância.

Não costumo escrever quando me sinto feliz, (sim, me sinto feliz.) pois tenho a plena convicção de que eu, particularmente, não escrevo nada de muito chocante e polêmico quando não estou triste, insatisfeita e um tanto quanto depressiva.

Má que papo é esse?

Pois bem. Divagarei então sobre coisas, vagamente previsíveis.

Qual será a fase que eu estou passando atualmente e qual será a minha visão prá um futuro breve? (dito interessante elaborado por alguém mais ainda)

Desde o meu último post, venho pensado bastante na vida e no que ela tem pra me oferecer. O que eu ganho ou deixo de ganhar, do meu desejo quase que intrínseco de agir conforme a minha conduta, e não a partir de valores já pressupostos por terceiros. Pensei também na maneira como meus irmãos terráqueos vêem a tão sonhada e idealizada felicidade, e por fim, é claro, se ela realmente existe e exatamente o que ela é.

Partindo do princípio, não acho realmente que a tal felicidade exista. Ela não é um sentimento concreto nem tampouco palpável, não inátingivel, mas também não tão acessível.
Meu conceito sobre felicidade, é aquela tarde agradável, com aquela pessoa agradável, vivendo um momento agradável e almejando coisas agradáveis. É uma noite solitária, fria e silenciosa, mas que me propõe o máximo de prazer e satisfação. Ou então aquela festa maravilhosa, onde todo mundo se olha e se beija de uma forma descomunal, mas que me faz sentir a felicidade.

A felicidade é algo muito subjetivo, não é possível definir o que é ser feliz, como é uma pessoa feliz, quais os elementos que compõe esse sentimento, quais os caminhos para encontrar a tal felicidade.

Fugir de esteriótipos é a principal e maior receita pra ser feliz de fato.

Eu posso ser feliz enfrentando situações diárias de tensão, você não.
Eu posso ser feliz com meus mil e um defeitos, você não.
Eu posso ser feliz com minha TPM pontual, você não.
Eu posso ser feliz assistindo a felicidade alheia, você ás vezes não.
Eu posso ser feliz com o fato de idealizar meu sonho, você de fato não.

Ontem fui feliz por que amei alguém. Hoje não sou por que quem amo não está ao meu lado.
Ontem fui triste por que não amei ninguém. Hoje sou feliz pois tenho quem amo ao meu lado.

Estou feliz pois roubaram meu carro...
- Como??
... e eu não estava dentro.

São variáveis, inconstantes e inegáveis verdades sobre ser feliz.

Hoje em dia, eu sou feliz. Não fui a um mês atrás, mas hoje sou, e posso não ser daqui a dois dias.
Minha profissão, minha família, meus amigos, meu amor. Tudo em perfeita sintonia. Tudo em seu lugar, como gostaria que estivessem.

Não grite muito alto sua felicidade, a inveja tem sono leve...

E daqui pra frente o que será?
Realmente?
Não sei.

A escolha de quem caminha ao meu lado já foi feita.
E é isso que básicamente me importa.

Permita-se em todos os dias de sua vida. Ou pelo menos, tente que a maioria deles sejam vividos plenamente.